O cara encontrava-se sempre com a mesma mulher. E sempre insistia:
- Como é? Vai ser hoje?
E a mulher retrucava:
- Sai fora, palhaço!
E era todo o dia a mesma coisa. O cara já estava desolado de tanto insistir e já não se continha em delírios de pensar como seria se ele visse aquela morena nua. Continuava insistindo. E nada acontecia. Até que um dia a mulher aceitou:
- Vai ser de noite na minha casa!
O cara explodiu em felicidade. Mal podia se conter. Foi direto pro bar e começou a tomar trago e comer vatapá. Jantou um mocotó com sorvete e bastante cerveja. De saída, um prato bem apimentado. Tomou coragem e dirigiu-se ao matadouro. Chegando lá, foi direto para o que interessava, mas na hora do principal:
- Você me da licença, preciso ir ao banheiro.
E o cara ficou horas lá dentro. Voltou. Recomeçou. Dai a pouco:
- Preciso ir de novo.
E assim foi a noite toda. No outro dia, deparou-se com a mesma mulher na rua, cumprimentou-a e saiu de perto.
Uma amiga da moça perguntou:
- Me conta, como foi?
- Foi nada. O cara me cantou seis meses para ir cagar lá em casa.
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